ADORAR É AMAR O PRÓXIMO
Jesus respondeu:
— É este: “Escute, povo de Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças.”
E o segundo mais importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo”.
Não existe outro mandamento mais importante do que esses dois.
Marcos 12.29-31
No Reino de Deus não há espaço para egoístas. Jesus deixou claro que amar o outro é uma marca indelével da presença do Espírito Santo em alguém.
Segundo Jesus, uma das principais maneiras de demonstrarmos que estamos no seu caminho é considerando os outros tão importantes quanto nós mesmos. Na verdade, este é o segundo mandamento e é tão complexo e desafiador de ser vivido em sua inteireza quanto o primeiro.
O ato de amar a Deus pode parecer subjetivo e pouco mensurável, mas ao amarmos o nosso próximo, que é visível e tangível, conseguimos demonstrar que este amor é verdadeiro.
Que espécie de amor devemos despender aos outros? O modelo de amor descrito pela própria Palavra de Deus, através de Paulo em 1 Coríntios 13.4,5. Um amor que não busca seus próprios interesses. Qualquer sentimento fora deste padrão, não pode ser chamado de amor.
Em nosso ambiente artístico, somos tentados a viver numa ilha existencial, deixando se aproximar apenas as pessoas que se identificam com nossa arte e linguagem. Criamos grupos de “iguais”, com os mesmos interesses, agendas e características. Isto não está de todo errado e é de certa forma normal, mas não podemos nos esquecer que, na parábola, o “próximo” do homem caído à beira do caminho era um completo desconhecido. Não havia entre eles qualquer relação que justificasse a atitude do samaritano. Ele ajudou um desconhecido sem querer nada em troca.
Este é o padrão de amor esperado por Jesus, e para o exercermos precisamos vez por outra sair do nosso grupo usual e olhar mais adiante. Talvez sejamos “o próximo” de alguém com quem não tenhamos pouca relação (ou até nenhuma), e fazendo isso, estaremos alegrando o nosso Deus.
A adoração esperada por Deus é direcionada só a Ele, mas manifesta de forma prática na vida dos que me cercam de perto ou de longe, caso contrário, amar o próximo não seria um tão importante mandamento.
Tallita Barros Todeschini, casada com Marcelo Todeschini, atua como Ministra Auxiliar de Adoração na Primeira Igreja Batista de Curitiba desde 2008, dirigindo a área de Ensino e Formação de Liderança em Adoração. É licenciada em música (EMBAP), especialista em Ensino das Artes na Educação Básica (UEPA) e mestre em Teologia (FABAPAR).