INSPIRADOS PELO AMOR
“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio.” II Tm 1.7
O presente (dom) que Deus deu a Timóteo e que também nos dá não é compatível com o medo.
Muitas vezes, ouvimos a voz do Espírito Santo dizer: “pare o carro e fale o Evangelho àquele homem”; ou “vá à sua vizinha, agora, e diga que Deus a mandou falar com ela”, mas não obedecemos. Por quê? Temos medo de ser taxados de loucos, ou fanáticos. E, se não for Deus falando? E se for apenas um pensamento?
Muitos que obedeceram, receberam a confirmação de que Deus os havia enviado.
A palavra “espírito”, nesse texto, é melhor compreendida como inspiração, o “sopro” de Deus sobre nós. O presente de Deus nos inspira “poder” (dúnamis), amor (ágape) e equilíbrio (ou sobriedade) que procedem de Deus. O medo (ou covardia) procede do pecado, da nossa natureza carnal e decaída. E, se nos deixarmos ser conduzidos pelo medo, não viveremos com a ousadia e a autoridade do Amor, pois “o verdadeiro amor lança fora todo medo”.
De igual forma, o poder que recebemos não é para nos impormos sobre os que não creem, ele é moderado pelo amor, gerando equilíbrio. John Wesley, comentando esse verso, alerta que não somos fanáticos que querem impor sua crença. Somos discípulos amorosos, que obedecem à ordem de seu Senhor, pelo método do amor. “Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zc 4.6). O amor é a linguagem do Espírito. Cada dia, ao acordar, lembre-se que Deus soprou sobre você, o espírito de poder, de amor e de equilíbrio. E a chama arderá cada vez mais.
Pr. Marcelo Lomba. Pastoreia a Igreja Batista Essência na cidade de Curitiba, Paraná.