ENREVISTA COM O DR. JILTON MORAES EM RECIFE
Dos dias 1 a 5 de de abril de 2024 eu professor Ulicélio, estive em Pernambuco na cidade de Recife para o encontro com as lideranças dos três seminários da CBB. No dia 5 eu tive o privilégio de visitar e tomar café no apartamento do querido amigo, doutor e pastor Jilton Moraes, que além de ter sido pastor da Primeira Igreja Batista do Pará, foi professor no Seminário Equatorial. Além de um momento de comunhão e de muito aprendizado de minha parte, pude fazer uma entrevista que espero servir de inspiração e aprendizado.
Fiz 7 perguntas ao Doutor Jilton Moraes, obviamente que sobre o assunto que ele domina muito bem, ou seja, homilética:
1. Qual a sensação de receber uma visita em sua casa, no Recife, de um representante do Seminário Equatorial, lugar onde serviu por muitos anos como professor?
R: Para mim foi uma grande alegria receber o Professor Ulicélio Valente em nossa casa, pela grande amizade que nos une.
2. O que o seminário Equatorial representa em sua vida ministerial como pastor e professor?
R: O Seminário Equatorial ocupa um lugar de grande destaque em minha vida, uma vez que foi ai que comecei minha experiência como professor de Homilética.
3. O senhor é um dos pouquíssimo ou talvez o único que trabalhou como professor efetivos das três casa, qual o sentimento de contribuir com o ensino da homilética nos seminários da CBB?
R: Tenho a grande alegria de ter ensinado nos três seminários da CBB. Fui professor efetivo nos seminários do Norte e Equatorial. No entanto, no Seminário do Sul, fui professor visitante ensinando várias disciplinas no mestrado de Teologia. Meu sentimento é de gratidão a Deus por ter me dado tão rica oportunidade.
4. O que esperar do ensino do homilética no Brasil hoje diante dos desafios tecnológicos?
R: Os desafios são, não apenas tecnológicos mas de melhor preparo em todos os sentidos para que a pregação mantenha o seu lugar de preeminência no culto.
5. Como foi voltar no seminário depois de muitos anos e contribuir com a próxima geração de líderes e pregadores? Relembrando a semana de homilética no seminário.
R: Os desafios são, não apenas tecnológicos mas de melhor preparo em todos os sentidos para que a pregação mantenha o seu lugar de preeminência no culto.
6. Hoje usam muitas ilustrações em detrimento de contexto e aplicação como o senhor avalia isso?
R: Qualquer ilustração deve ser usada para cumprir o seu propósito de atrair a atenção do ouvinte e ajudar a esclarecer a verdade central do texto.
7. Nesses longos anos de trabalho com a arte da homilia qual conselho daria para os seminarista que estão começando nessa arte? É comum se inspirar em alguém e até copiar o estilo, qual deve ser o caminho para trilhar um estilo próprio?
R: Ame a Palavra e ame os ouvintes. Ame a Palavra e peça a Deus para ajudá-lo a transmiti-la com profundidade. Ame a Palavra e faça dela a bússola para o seu viver. Saber que, por mais que outro pregador seja admirável, o estilo dele não me pertence. Devo pedir a Deus que me dê condições de aprimorar o estilo que ele tem me dado.